Comissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão da EMUFRN projeta ações para o retorno presencial

A CPIA, Comissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão, da Escola de Música da UFRN retomou as suas atividades presenciais. Criada em 2019, antes do início da pandemia COVID-SARS, a CPIA-EMUFRN conduziu os seus trabalhos nos últimos dois anos por meio de encontros na modalidade remota. Neste interstício, foram realizadas reuniões mensais nas quais foram abordados temas importantes à inclusão, tais como a atuação dos(as) orientadores(as) acadêmicos, acessibilidade das pessoas com deficiência às plataformas virtuais, ensino remoto emergencial na UFRN, entre outros.

Após o recesso acadêmico, a Comissão retomou os trabalhos e se organiza para iniciar a traçar o planejamento do Biênio 2022-2023 – o que passa pelo levantamento das demandas e barreiras à inclusão e Acessibilidade, levantamento de prioridades de ação, delineamento e articulação dos agentes envolvidos, elaboração de cronograma, entre outros pontos. A primeira reunião do ano letivo aconteceu em 31 de abril e contou com a participação de membros e convidados da comissão.

De acordo com David Barbalho, atual presidente da Comissão, a volta ao ambiente físico da Escola permite a atenção mais aproximada da comissão, principalmente às demandas estruturais que a vivência diária presencial venha oferecer ao público com necessidades específicas.

Presente em outros centros e unidades acadêmicas da Universidade, as CPIAs são os grupos de trabalho responsáveis por identificar demandas de acessibilidade e promover a contínua melhoria das condições de inclusão, seja com ações, regramentos e conscientização sobre o tema. As CPIAs foram instituídas formalmente pela Resolução n. 027/2019-CONSUNI, de dezembro de 2019 e estão vinculadas à Rede de Apoio da Política de Inclusão e Acessibilidade.

O trabalho da CPIA na EMUFRN é particularmente importante, já que esta unidade acadêmica possui relevante trabalho na área de inclusão, com projetos como o Encontro sobre Música e Inclusão (EMI), realizado desde 2013. Além disso, a Escola possui um setor dedicado ao apoio à inclusão, o SEMBRAIN – Setor de Musicografia Braille e Apoio à Inclusão.

Neste contexto, a Comissão se planeja para um novo ciclo de ações que incluem a identificação de demandas de estudantes e servidores com necessidades específicas, a realização de ações visando a promoção da inclusão e da acessibilidade e o estímulo à difusão de conhecimentos sobre inclusão e acessibilidade.

EMUFRN realiza encontro de música e inclusão

https://ufrn.br/imprensa/eventos/57713/emufrn-realiza-encontro-de-musica-e-inclusao

A música é capaz de estimular o desenvolvimento social e cultural das pessoas e pode ser uma ferramenta de auxílio no desenvolvimento psicológico e motor para a educação inclusiva. Com o intuito de discutir e ampliar as discussões na área, a Escola de Música da UFRN (EMUFRN) está com submissões abertas de trabalhos para o 9º Encontro sobre Música e Inclusão (EMI). O prazo vai até o dia 29 de maio. Neste ano, o evento adotou como tema Conectando conhecimento e boas práticas em Inclusão e Acessibilidade.

O EMI é um espaço para colocar as questões frente às particularidades das áreas da Educação Musical, é o que afirma David Barbalho, servidor administrativo e coordenador adjunto do evento. “Sabemos da necessidade de ampliar e fortalecer as discussões acerca da inclusão e acessibilidade para as pessoas com deficiência e necessidades específicas, bem como aprimorar as práticas, ações e recursos voltados a esse público, de modo a garantir condições plenas para o desenvolvimento de suas atividades e também no processo de ensino-aprendizagem”, explica.

Serão seis sessões temáticas para discutir o tema geral do evento: Inclusão das pessoas com deficiência: marcos regulatórios e políticas públicas direcionadas ao campo da educação musical; Práticas, recursos e tecnologias na Educação Inclusiva; Inclusão em contextos de ensino de música; Pessoas com deficiência, diversidade e interseccionalidadeInclusão e Acessibilidade nos contextos não presenciais de Ensino; Demandas e desafios para uma educação musical inclusiva.

A submissão de trabalhos para o evento, que será realizado virtualmente entre os dias 26 e 29 de julho deste ano, pode ser realizada pela Plataforma dos Anais do Encontro sobre Música e Inclusão. Serão aceitos trabalhos nas modalidades Comunicação oral, Pôster científico e Relato de experiência. Os aprovados, além de apresentados no EMI, serão publicados nos Anais do Encontro sobre Música e Inclusão. Os dez trabalhos na modalidade Comunicação Oral que receberem maior pontuação na avaliação por pares serão compilados e publicados como capítulos de um livro digital com um Padrão Internacional de Numeração de Livro (ISBN), organizado pela EMUFRN/SEMBRAIN/BPJD, com lançamento previsto para o primeiro semestre de 2023. Para saber mais, acesse o edital.