Orquestra Filarmônica da UFRN vai fazer história ao se apresentar na Sala São Paulo e no Festival de Campos do Jordão

Nos dias 23 e 24 de Julho deste ano, a Orquestra Filarmônica da UFRN marcará mais um fato histórico para a música no Rio Grande do Norte e se apresentará na Sala São Paulo e no Festival de Campos do Jordão. A Sala São Paulo é o Maracanã da Música Clássica no Brasil. Pensemos que para o América ou ABC atuarem no Maracanã os times precisam estar nas primeiras divisões do brasileiro ou participarem de torneio nacional ou internacional. Tocar em Campos e na Sala São Paulo tem o mesmo significado, um carimbo que avaliza a qualidade do trabalho.

O Festival de Campos do Jordão foi criado há 52 anos pelo maestro cearense Eleazar de Carvalho nos moldes do Festival de Tanglewood nos Estados Unidos. Desde então tem sido a meca da música de concerto para artistas da América Latina e palco para apresentação de grandes mestres da música.

Os célebres concertos na Praça do Capivari e no Teatro Cláudio Santoro movimentam a música brasileira. A estátua do Maestro Eleazar se localiza na entrada na Sala São Paulo pela importância que ele teve na Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, sem ele a orquestra não teria a importância internacional que hoje tem.

Uma lembrança importante para o público potiguar é a conexão entre o Maestro Eleazar e o grande Aldo Parisot, os dois tiveram uma parceria artística espetacular em palcos na América do Norte e da Europa.

Ensaio da Orquestra Filarmônica da UFRN para a Sala São Paulo – Foto: EMUFRN/Lucas Góis

A versão atual da Orquestra Filarmônica da UFRN começou suas atividades há 10 anos em um esforço conjunto de corpo docente, administração da Escola de Música da UFRN, da Reitoria da UFRN além de parceiros como SESC-RN, DAAD e Hospital do Coração que apoiaram a orquestra em diferentes momentos dessa década.

A Filarmônica da UFRN já se apresentou em locais de grande importância como o Vaticano na Audiência Papal, na sala Palestrina da Embaixada Brasileira em Roma, e em Karlsruhe na Alemanha onde a criteriosa crítica do Badische Neuste Nachrichten evidenciou a qualidade do ensemble e o estilo de regência do Maestro André Muniz.

Ex-integrantes da orquestra continuaram seus estudos em centros de referência como: Academia Sibelius (Finlândia), MusikhochSchule de Karlsruhe (Alemanha), Ècole Normale de Paris e no Conservatório de Berna na Suíça. Alunos da Filarmônica hoje integram orquestras como Orquestra Sinfônica Nacional da UFF, Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, Orquestra Filarmônica de Goiás, Orquestra do Theatro da Paz em Belém dentre outras.

Os convites da Direção Artística do Festival de Inverno de Campos do Jordão e Fundação OSESP trazem muita felicidade e orgulho para a Universidade Federal do Rio Grande do Norte e para a música portiguar.

As informação são do Portal Típico Local

Filarmônica abre ensaios para Sala São Paulo ao público na EMUFRN

Na semana do dia 17 de julho, a orquestra fará 3 ensaios abertos a toda a comunidade acadêmica e ao público geral. O ensaio aberto é uma oportunidade de ver a orquestra em um ambiente mais descontraído. Não é necessário se inscrever.

Foto: EMUFRN

Em breve a Orquestra Filarmônica da UFRN iniciará sua preparação final para os concertos na Sala São Paulo e no Festival de Inverno de Campos do Jordão. O Festival de Campos está para a música como o de Gramado está para o cinema e a Sala São Paulo é o “Maracanã” da música de concerto, somente os grupos orquestrais de grande destaque da música brasileira se apresentam.

A orquestra está levando para a Sala São Paulo um repertório cem por cento brasileiro, quase em toda sua totalidade composto no Nordeste e incluindo compositores potiguares como Mario Tavares, Felinto Lúcio e Tonheca Dantas.

Foto: Arquivo Pessoal

Recital de graduação vai acontecer na EMUFRN com Fellipe Oliveira e Durval Cesetti

Na próxima quinta-feira, 30, às 20h30, vai acontecer o recital de graduação na Escola de Música (EMUFRN) com a participação do professor Durval Cesetti. A inspiração para o Recital é um passeio pela história da música ocidental. A apresentação será de canto e piano, e dessa vez, é um momento especial para Oliveira, pois é o seu último recital do programa acadêmico da UFRN.

Compositores como Marlos Nobre e Fábio Neves irão servir como repertório para o recital, o último, compôs duas peças especialmente para Fellipe Oliveira, que terão a estreia no recital. Além disso, o compositor Händel também serviu de inspiração.

Sobre a importância do recital, Oliveira disse que apesar de já ter 16 anos de carreira no mercado de ópera do Brasil e na Europa, continua entregando o mesmo nível de qualidade que faria em qualquer lugar do mundo.

O recital passou por momentos de produção e definição de repertório, bem como, as dificuldades por conta do aumento de casos de covid aqui em Natal. 

“O repertório foi evoluindo também no processo até chegar no formato atual, fomos colocando e retirando peças, testando combinações e também durações das peças, e finalmente, há 20 dias estamos seguindo com o repertório definitivo”, disse Fellipe Oliveira, aluno do curso em canto lírico.

Além disso, Fellipe também comentou sobre a sua parceria com professor Durval, “É sempre um prazer muito grande fazer música com um pianista desse quilate, e que faz parte desse grande quadro de professores da EMUFRN. Além disso, nos divertimos muito, porque ele tem um humor, ‘bem dele’, mas damos boas risadas no processo de ensaios”. Oliveira, revelou que foram feitas gravações na pandemia com Durval, um álbum e 2 EP’s, que serão lançados ainda este ano.

Em relação ao que esperar do evento, Fellipe afirmou que espera uma boa participação do público no recital. A entrada é gratuita.