Em novo concerto, a Filarmônica UFRN vai participar do Festival Campos do Jordão, organizado pela Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (OSESP). O evento é um momento de grande encontro entre orquestras sinfônicas do país. Em virtude da participação no festival, a filarmônica foi convidada a se apresentar na Sala São Paulo, que é considerada umas das melhores salas em critério de acústica do mundo.
O concerto vai mostrar o cenário da marca potiguar, com a finalidade de levar a cultura nordestina revelando uma grande importância identitária e servindo de importância cultural e educativa.
Segundo Fabio Presgrave, atual vice-diretor da Escola de Música da UFRN, a Filarmônica UFRN é a primeira orquestra de estudantes do Norte/nordeste a conseguir se apresentar na sala São Paulo “o maracanã da música clássica”.
A orquestra já demonstra grandes trabalhos durante a sua existência. O Vaticano, na Audiência Papal, a sala Palestrina da Embaixada Brasileira em Roma e Karlsruhe na Alemanha são alguns dos lugares de grande importância que receberam concertos da Filarmônica da UFRN. No Brasil, a orquestra apresentou-se na Mostra Internacional de Música de Olinda (MIMO) e já atuou em conjunto com a Orquestra Sinfônica de Heliópolis. Entres solistas que já passaram pela filarmônica está o lendário violoncelista Italo Babini.
“Tomar uma responsabilidade como essa faz a superação se tornar uma palavra básica. É levar um grupo de alunos e torná-los embaixadores de toda cultura musical de uma região do país. Precisamos fazer um concerto acima das nossas condições técnicas” afirmou André Muniz, regente da Filarmônica.
O ano de 2009 marca o início da Filarmônica UFRN, que até hoje continua como uma das principais orquestras da região Norte e Nordeste do país. A orquestra é formada por alunos vindos de cursos de licenciatura, técnico, bacharelado e até pós-graduação. Integrantes da Filarmônica atualmente estão em diversas orquestras conceituadas em outras localidades do Brasil como a Orquestra do Theatro da Paz, em Belém, e Orquestra Filarmônica de Minas Gerais.
De acordo com o regente André Muniz, os alunos estão ansiosos e determinados para o sucesso dessa empreitada. Há mais de 30 anos quando chegou na Escola de Música, nunca pensou em chegar nesse patamar ao nível de grande referência nacional por meio da sala São Paulo.