Reitoria visita Projeto Aldo Parisot no Ceres

Williane Silva de Ascom-Reitoria

Foto: Cícero Oliveira

O projeto cultural Aldo Parisot, da Escola de Música da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (EMUFRN), realizou uma apresentação na manhã desta sexta-feira, 11 de agosto, durante a visita do reitor José Daniel Diniz Melo ao Centro de Ensino Superior do Seridó (Ceres-UFRN). A iniciativa tem o objetivo de levar música clássica para o interior do Rio Grande do Norte.

Nas aulas, ministradas pela professora Marina Barnabé, são promovidas habilidades instrumentais em violino, viola e violoncelo, para meninas residentes na região do Seridó Potiguar. Atualmente, a turma tem cerca de 20 alunas, entre elas Raissa Manuele, de 14 anos, que estuda violino por gostar do som do instrumento. “Ele [violino] também me ajuda muito a desenvolver a criatividade e meus sentimentos”, explica.

A iniciativa é coordenada pelo professor da EMUFRN, Fábio Presgrave, e se insere no 5º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), por contribuir com o fim da discriminação por gênero em todos os lugares até 2030. Nesse sentido, o reitor Daniel Diniz incentivou as estudantes a seguirem nos estudos da música, bem como em seus objetivos em outras áreas acadêmicas, dizendo que todas elas são capazes de aprender o que quiserem, se houver comprometimento e dedicação. 

Projeto

Como ferramenta formadora de músicos no RN, o Projeto Aldo Parisot busca trabalhar aspectos de cidadania e igualdade de gênero, assim como colaborar para a formação de novas lideranças locais e regionais. Além disso, participantes terão formação e experiências ligadas ao empreendedorismo, formatação de projetos na UFRN e parcerias internacionais.

Foto: Cícero Oliveira

Professores da EMUFRN visitam projetos sociais em comunidades

Professores Fabio Presgrave e Flávio Gabriel visitam o projeto Conexão Felipe Camarão.

Prof. Fabio Presgrave com crianças da Conexão Felipe Camarão (Foto: Divilgação EMUFRN)
Prof. Flávio Gabriel na Conexão Felipe Camarão (Foto: Divulgação EMUFRN)

Professor Durval Cesetti e convidado polonês Mariusz Monczak visitam ONG Atitude Cooperação.

(Foto: Divulgação EMUFRN)

Comissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão da EMUFRN projeta ações para o retorno presencial

A CPIA, Comissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão, da Escola de Música da UFRN retomou as suas atividades presenciais. Criada em 2019, antes do início da pandemia COVID-SARS, a CPIA-EMUFRN conduziu os seus trabalhos nos últimos dois anos por meio de encontros na modalidade remota. Neste interstício, foram realizadas reuniões mensais nas quais foram abordados temas importantes à inclusão, tais como a atuação dos(as) orientadores(as) acadêmicos, acessibilidade das pessoas com deficiência às plataformas virtuais, ensino remoto emergencial na UFRN, entre outros.

Após o recesso acadêmico, a Comissão retomou os trabalhos e se organiza para iniciar a traçar o planejamento do Biênio 2022-2023 – o que passa pelo levantamento das demandas e barreiras à inclusão e Acessibilidade, levantamento de prioridades de ação, delineamento e articulação dos agentes envolvidos, elaboração de cronograma, entre outros pontos. A primeira reunião do ano letivo aconteceu em 31 de abril e contou com a participação de membros e convidados da comissão.

De acordo com David Barbalho, atual presidente da Comissão, a volta ao ambiente físico da Escola permite a atenção mais aproximada da comissão, principalmente às demandas estruturais que a vivência diária presencial venha oferecer ao público com necessidades específicas.

Presente em outros centros e unidades acadêmicas da Universidade, as CPIAs são os grupos de trabalho responsáveis por identificar demandas de acessibilidade e promover a contínua melhoria das condições de inclusão, seja com ações, regramentos e conscientização sobre o tema. As CPIAs foram instituídas formalmente pela Resolução n. 027/2019-CONSUNI, de dezembro de 2019 e estão vinculadas à Rede de Apoio da Política de Inclusão e Acessibilidade.

O trabalho da CPIA na EMUFRN é particularmente importante, já que esta unidade acadêmica possui relevante trabalho na área de inclusão, com projetos como o Encontro sobre Música e Inclusão (EMI), realizado desde 2013. Além disso, a Escola possui um setor dedicado ao apoio à inclusão, o SEMBRAIN – Setor de Musicografia Braille e Apoio à Inclusão.

Neste contexto, a Comissão se planeja para um novo ciclo de ações que incluem a identificação de demandas de estudantes e servidores com necessidades específicas, a realização de ações visando a promoção da inclusão e da acessibilidade e o estímulo à difusão de conhecimentos sobre inclusão e acessibilidade.