Escola de Música recebe visita de saxofonista espanhola

16 de maio de 2025

Nos dias 21 e 22 de maio, a Escola de Música da UFRN (EMUFRN) recebe a saxofonista e professora Maria Torres Melgares, musicista espanhola que também atua como docente universitária nos Estados Unidos. Durante sua passagem pela UFRN, ela realizará masterclasses e recitais.

Musicista Maria Torres Melgares – Imagem: Arquivo pessoal

Natural de Terrassa, na Espanha, Maria Torres Melgares atualmente reside em Iowa City, onde é instrutora assistente de saxofone na Universidade de Iowa, instituição na qual cursa o doutorado em Artes Musicais, com foco em saxofone, empreendedorismo em música de câmara e engenharia de gravação.

Reconhecida internacionalmente por seu talento, a musicista tem se destacado por performances descritas como de “entusiasmo cativante e saudade melancólica” (Tuesday Musicale), além de desenvolver projetos que promovem diálogos entre culturas e nacionalidades.

Sua carreira é marcada por inúmeras premiações, somando mais de vinte prêmios internacionais, entre os quais se destacam o 1º lugar no Vandoren Emerging Artists Competition (2022), o 1º lugar no Concurso Internacional de Saxofone Vitor Santos (Portugal, 2021) e o 1º lugar no Concours International Léopold Bellan (França, 2020). 

Em seu currículo, constam ainda colaborações com a Orquestra de Cleveland e apresentações como solista junto à New World Symphony, à Banda Sinfônica da Polícia de Segurança Pública de Portugal, à Orquestra de Cordas da Universidade de Iowa, entre muitas outras.

Na EMUFRN, sua visita começa no dia 21 de maio, com uma masterclass às 14h, na sala 21, seguida de um recital às 19h, no Auditório Oriano de Almeida. No dia 22, ela ministrará mais uma masterclass aberta ao público, às 16h, no mesmo local.

por Agecom/UFRN

Fonte: Agecom/UFRN. Texto: Igor Aguiar de Melo; Edição: Paiva Rebouças; Revisão: Beatriz de Azevedo.

Filarmônica UFRN retorna com espetáculo Viagem ao Centro da Terra

12 de maio de 2025

A primeira edição do espetáculo ocorreu em março, na EMUFRN. Foto: Cícero Oliveira

Com inspiração no universo fantástico do livro de Júlio Verne, a Filarmônica UFRN retorna com mais uma edição do espetáculo Viagem ao Centro da Terra. A apresentação ocorrerá no dia 30 de maio às 20h no Teatro Riachuelo, localizado no shopping Midway Mall. Os ingressos são a partir de R$ 45.

Esta é a segunda edição do espetáculo, que foi apresentado pela primeira vez em março, na Escola de Música da UFRN (EMUFRN). A nova performance foi pensada para aqueles que ainda não viram o concerto. Além dos elementos já apresentados anteriormente, o show traz novidades, como uma projeção visual imersiva que evoca a narrativa do livro que dá nome à apresentação.

Sob a regência do maestro André Muniz, professor da EMUFRN, os mais de 100 músicos no palco interpretarão um espetáculo que mistura rock progressivo, música sinfônica e narração.

O concerto é baseado na suíte sinfônica Journey to the Centre of the Earth, do tecladista britânico Rick Wakeman, que, por sua vez, se inspira no romance de Verne, publicado em 1864.

Na compra dos ingressos, há a opção de meia solidária, que custa R$ 45. Os que optarem por essa modalidade devem levar 1 kg de alimento não perecível no dia do evento. Os itens arrecadados serão destinados ao projeto Ilha de Música, que oferece oficinas gratuitas de música para crianças e adolescentes da comunidade da África, no bairro da Redinha.

O espetáculo contará com a presença dos músicos convidados Airton Guimarães e Cleber Campos, ambos professores da UFRN, além de Marco Antonio Cornejo, Mauro Oruam, Ariadne Mendes e Sávio Araújo.

por Agecom/UFRN

Fonte: Agecom/UFRN; Texto: Karen Oliveira; Edição: Vilma Torres; Revisão: Beatriz de Azevedo

The Big Band Series inicia temporada 2025

por Agecom/UFRN

A Escola de Música (EMUFRN) está de volta com o The Big Band Series, temporada 2025. Nesta nova edição, acontece simultaneamente o 5° Encontro dos Trompetistas do Rio Grande do Norte. O evento acontece nesta quarta-feira, 30, às 19h30, no auditório Onofre Lopes, localizado na EMUFRN. Para aqueles que não conseguirem comparecer presencialmente, o encontro conta com a transmissão ao vivo pelo canal do auditório Onofre Lopes, no YouTube.

A abertura tem a participação de duas big bands, a Jerimum Jazz e Big Band Jovem (BBJ), ambas da EMUFRN. A BBJ abre o concerto com um repertório variado, tocando clássicos como a Pensilvânia 6-500, de Glenn Miller, e Solitude, de Duke Ellington, além de músicas como Thriller, do astro pop Michael Jackson, e Brasil Pandeiro, de Assis Valente. Já a turma do Jerimum Jazz traz uma coletânea imortalizada por grupos norte americanos, com obras de Tommy Dorsey, Duke Ellington, Glenn Miller e entre outros artistas.

The Big Band Series surgiu em 2019, organizado como um agrupamento de concertos dedicado a disseminar o trabalho desenvolvido na Escola de Música e o repertório escolhido para esse tipo de formação musical. As apresentações ocorrem uma vez na semana, tendo como tradição receber um grupo convidado na primeira parte do evento com uma das big bands da Universidade se apresentando posteriormente.

Big Bands

No início da década de 1920, começou o surgimento das big bands. Esse tipo de grupo teve uma grande evolução ao passar dos anos, com seu auge ocorrendo entre os anos de 1930 até meados de 1950. A big band é um tipo de formação musical que surgiu devido ao movimento do Jazz norte americano. Esse formato é chamado de big band, porque é uma grande banda, na sua literalidade. É um grupo formado por muitos instrumentistas e o repertório tocado era o swing, diversificando o repertório ao longo do tempo.

Uma big band se constitui, basicamente, com 12 a 25 musicistas e uma variedade de instrumentos, como saxofones, trompetes, trombones, baixo, baterias, guitarras, pianos/teclados e percussão. A influência delas diminuiu após a Segunda Guerra Mundial, mas, grupos apresentam, ainda, esse tipo de formação, inclusive dentro das universidades, visando fornecer esse tipo de experiência aos alunos que tocam esses instrumentos.

“A big band dentro de universidades é uma ferramenta muito eficaz que garante um bom treinamento e profissionalização desses alunos. E, no caso da UFRN, além do repertório tradicional desses grupos, tocamos também obras da música brasileira, como forró, baião, frevos, axés”, conta a professora Germana Cunha, responsável pela organização da atividade.

Fonte: Agecom/UFRN. Texto:Izabelle Vicente; EdiçãoMarcos Neves Jr.RevisãoRebeca Ribeiro.
29 de abril de 2025 (Atualizado em 29 de abril de 2025 às 19:35)