O grupo dinamarquês Total Hip Replacement apresentará dois shows em Natal de reggae com uma interpretação dançante, comovente e reflexiva, juntando outras influências culturais. Apresentando uma mistura do repertório do Total Hip Replacement com novos arranjos e novas músicas, os seis integrantes e os convidados locais levarão ao palco um show energético com muitos sopros, grooves e mensagens fortes. A música mistura reggae, dub, pop e elementos de estilos brasileiro.
Os shows serão realizados na quarta-feira dia 05/04, às 19 horas, no Auditório Onofre Lopes da Escola de Música da UFRN e na quinta-feira dia 06/04, às 19 horas, no Espaço Cultural Ruy Pereira (Largo Ruy Pereira) no centro da cidade.
O Total Hip Replacement nasceu na Royal Academy of Music da Aarhus na Dinamarca, parceira institucional da UFRN há muitos anos. As apresentações ocorrem no contexto da parceria entre EMUFRN e Capitania das Artes, que tem proporcionado ao público de Natal diversas apresentações de grupos com alta qualidade artística.
No próximo dia 26, ocorre o primeiro International Day, organizado pela Secretaria de Relações Internacionais (SRI/UFRN). O evento acontece na Reitoria e tem a finalidade de celebrar a internacionalização da Universidade, dando visibilidade a estudantes, professores e pesquisadores estrangeiros. As inscrições começam ainda esta semana, via Sigaa, e podem ser feitas até o dia da ação.
Previsto para durar o dia inteiro, o evento tem exposições feitas por alunos e professores estrangeiros da UFRN sobre seus respectivos países, a ocorrer no hall da Reitoria. Além disso, serão ministradas palestras por docentes e cônsules, no auditório Otto Brito Guerra, focadas nos programas de intercâmbio e de mobilidade acadêmica da Universidade. O objetivo é levar conhecimento acerca de outras culturas e nações, promovendo um espaço para tirar dúvidas quanto à mobilidade acadêmica.
Espera-se que a celebração tenha início às 8h30 com falas do secretário de Relações Internacionais, Márcio Venício Barbosa, e do reitor José Daniel Diniz Melo, seguidas de apresentação musical do grupo Cellos, da Escola de Música. Às 9h15 ocorre a mesa-redonda A Internacionalização da UFRN, mediada por representantes das pró-reitorias de Graduação (Prograd) e Pós-Graduação (PPG) e da SR.
O ciclo de palestras se encerra com apresentações referentes a mobilidade estudantil na França e oportunidades de estudos nos Estados Unidos, às 10h15 e 11h15, respectivamente. Na ocasião, participam Rafaela Couto e Annabel Chalvin, membros da Aliança Francesa de Natal, além de Stuart Beechler, do Consulado Geral dos Estados Unidos em Recife, e Cristina Borges, do Education USA. Após isso, os estandes com exposições dos discentes e docentes no hall da Reitoria se estendem pelo resto do dia.
Para Girliane Fernandes, secretária executiva da SRI, as expectativas para o evento estão elevadíssimas e é desejo da organização que essa iniciativa passe a ser realizada anualmente. “Sabemos que a UFRN possui muitos alunos de mobilidade e intercâmbio, por isso queremos dar mais visibilidade a eles”, diz a secretária. Ela ressalta ainda a importância da Secretaria para o ensino intercultural na UFRN. “Como promotores do intercâmbio cultural e de ensino, a SRI tem o papel de quebrar a barreira da dúvida e possibilitar essa alternativa de ensino ao estudante”, completa.
Cumprindo quase a metade do curso de bacharelado em Música, com ênfase em composição musical, pelo ensino remoto, Oswin Lohss, de Hamburgo, Alemanha, radicado no Rio Grande do Norte desde 2005, apresenta o seu recital de conclusão neste domingo, 27 de março, às 10 horas da manhã pela plataforma youtube, através do portal AOLD (Auditório Onofre Lopes Digital) da EMUFRN. Expandido durante a pandemia, este portal registra praticamente todos os recitais que aconteceram durante o isolamento social obrigatório. Enquanto no início, os vídeos eram realizados em forma de clipe mosaico, onde cada músico teve que tocar na sua casa, sendo o vídeo montado depois, o recital de Oswin já acontece de forma presencial, no auditório físico, porém sem presença de público. Compensando esta desvantagem, os espectadores podem assistir o recital num domingo de manhã em casa, e até em outros países, como na Alemanha, onde alguns familiares do compositor já aguardam com curiosidade a interpretação de duas canções com letra em alemão pelo cantor Kaio Morais, acompanhado pelo pianista Durval Cesetti, professores da instituição. Parceria com o poeta mineiro Osmir Camilo Gomes, a canção “Filigrama”, interpretada pela professora de canto popular Polly Guimarães abre o programa, que tem duração de 50 minutos, contando ainda com a participação de mais 10 músicos, entre eles o baixista Zé Fontes, o clarinetista Antonio Wendel, Caio Godoy no violoncelo, Gustavo Macedo (flauta), prof Alexandre dos Santos (fagote), Lucas Paiva (bateria), Mylanne Santana (percussão), Paulo César Vitor (piano), Raí Sérgio (canto) e o orientador de Oswin, professor Anderson Pessoa, no saxofone. Ailson Medeiros, vencedor de vários prêmios dentro e fora do Brasil, colega do curso de bacharelado em música, contribui com o violão, acompanhando Gabê Teixeira, que canta a canção “Se Ainda Houvesse Lado”, na qual Oswin reflita a sua situação como imigrante, fascinado pelo país tropical e sua musicalidade que escolheu para morar, apesar de algumas adversidades: “Brasil, a noite chegou ao fim. E com você eu amanheço” Entre canções e peças instrumentais, todas as composições são de Oswin Lohss, concebidas durante o curso de bacharelado que durou oito semestres, aproveitando letras de vários autores, como Cecília Meireles, Osmir Camilo Gomes, Maria Stein, e do pai do próprio compositor, Eberhard Lohss. Oswin destaca a importância da interação com os músicos durante o curso, que durante os primeiros anos, no chamado núcleo comum, reune todos os instrumentos nas aulas teóricas, como harmonia, linguagem, percepção e análise musical, regência, contraponto, produção musical, entre muitos outros. Apaixonado pela Escola de Música da UFRN, o fato de acompanhar o passo dos estudantes na faixa dos seus vinte anos foi um desafio, relata Oswin, que tem 52 anos, e tem uma filha de 16 anos. “A maneira em que a instituição me abrigou, sendo estrangeiro, e já um pouco mais velho do que a maioria dos colegas de curso me deixará eternamente grato”, revela o alemão, que na cena potiguar já trabalhou com os mais diversos músicos, como Romildo Soares, Esso Alencar, Carlos Bem, Eduardo Juarez, Dudu Galvão, com destaque para Mazinho Viana e Regina Casaforte, com os quais, durante a primeira fase do curso, visitou Minas Gerais para participar do evento Abril Poético, com apresentações diárias durante duas semanas, abrangendo seis cidades mineiras, entre Belo Horizonte, Ouro Preto, Congonhas, Conselheiro Lafaiete, além de outras. Publicou o CD autoral “conjunto SCHÖN”, com Edilton de Costa Lima (Barbosa), Isaque Gurgel e Matheus Jardim em 2013, e já promete não esperar mais que dez anos para lançar o próximo disco. Além de pianista e compositor, trabalha também com gravação de áudio.
Recital de Composição (Oswin Lohss) domingo, 27 de março 2022, 10 horas plataforma youtube: https://youtu.be/vcVnOybdK_Y